quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

VAMOS LEMBRAR DE ALGUNS ESPETÁCULOS DO ORIGEM NESTA DECADA QUE ACABA.





"BOI DE PANO", escrito por Chico Cardoso e Liduina Mendes, musicado por Paulo Marinho, Chico Cardoso e David Almeida. Foi o espetáculo que participou do 5° Festival Amazonas de Ópera e cumpriu uma longa temporada, sendo remontado em 2007, quando participou do 4° Festival de Teatro da Amazônia, melhor direção para Chico Cardoso e melhor atriz para Ana Cláudia Mota.




"PALAFITA ELETRÔNICA", peformance de dança que o GrupoOrigem apresentou no Festival de Dança do Amazonas em 2010. Assista o trecho em que o bailarino Felipe Monteiro faz um solo. Coreografia de Chico Cardoso e Felipe Monteiro, música de Laurie Anderson.





       "O HOMEM QUE VIROU PEIXE", escrito e dirigido por Chico Cardoso. Essa produção aconteceu em 2007, ganhou vários prêmios no 4° Festival de Teatro da Amazonia e percorreu algumas comunidades de Manaus, centros sociais e auditórios de escolas públicas e particulares.
Em breve mais produções do Origem.    



      "MANAUS METRÓPOLE", escrita e musicada por Chico Cardoso e Paulo Marinho é o espetáculo que estreou na Virada Cultural de Manaus. Em 2011, o espetáculo vai estar em cartaz. Em breve divulgaremos sua temporada. Por hora, assista a hilariante cena de Lucilene Castro e Eduardo Dornellas.




"A PEDRA", escrito e dirigido por Chico Cardoso, o polêmico espetáculo que faz uma crítica sobre as politicas culturais aplicadas no amazonas, chegou a ser apresentada para uma seleta platéia e promete estréia para o público no início de 2011. No elenco Chico Cardoso, Fabiano Fayal,
Veromarcio Melo e Giuliano Gil.






"ANGATU, A ÁRVORE MILENAR", texto e direção de Chico Cardoso, espetáculo sobre a preservação da floresta amazônica, com jovem elenco,
participou do 5° Festaival de Teatro da Amazônia.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

EXERCÍCIO HAITI por Diego Vieira


       Exercício de encerramento da 1ª etapa do curso de Teatro do Ponto de Cultura Origem, dentro do projeto PONTE TEATRAL, núcleo Manaus. A jornada prossegue em janeiro e, até março de 2011 , será implantado o núcleo de Parintins. O projeto se extende até 2012. Agora assita ao vídeo do Exercício "Haiti", de Diego Vieira, baseado na música de Caetano Veloso e Gilberto Gil.

sábado, 18 de dezembro de 2010

VAMOS COMEMORAR O QUE?


Nossa Máscara de todos os anos, como será o 8° FTA?


Natal chegando, ano novo a reboque... Hora de pensar, avaliar, planejar e nos lançarmos no rio de aventuras que nos espera em 2011. Mas como entrar em um novo ano sem refletir sobre o que acaba? Vou colocar aqui algumas cositas para consideração dos teatreiros do Amazonas, para que não digam mais tarde que a esperança nos abandonou!
Vou começar apontando a sórdida centralização dos bens culturais e o clientelismo implantados nesses 16 anos da administração publica para a cultura, que forçou o acanhamento de ações culturais nas esferas municipal e terceiro setor, impedindo o surgimento de uma política cultural democrática e participativa. E por mais que me queira otimista, penso que isso está longe de acabar. A democratização da cultura no Amazonas está sob o domínio dos humores e achaques do poder. Fico imaginando quando o sempiterno descobrir os telões de led...
A revisão das relações entre produtores culturais e governos, que possibilitaria avanços inestimáveis para a cena amazonense, parece que ronda como ameaça em nosso Estado. Tanto governos como produtores, fogem ao debate e à revisão, como quem foge da cruz, enquanto o País inteiro discute novas formas de produzir cultura, criando mecanismos e discutindo leis de incentivo.
Nos vemos às voltas com editais fracos e mal elaborados, que sequer atende conceitualmente e financeiramente as necessidades de avanço profissional para o teatro no Amazonas. Isso só muda sobre o prisma da organização dos teatreiros, premissa básica para a instalação de uma nova política cultural no Amazonas. Mas é necessário dominar leis, conhecer o orçamento anual do Estado e do Município, saber quanto cabe à Cultura, participar mais da vida política, entender que temos “representantes” nas esferas, municipal e estadual, e nunca usamos a favor do coletivo, nunca cobramos. Sequer solicitamos audiência nas Comissões de Educação e Cultura para avaliar a política cultural aplicada nos últimos 16 anos e seus efeitos.
E que Grupo ou Companhia teria uma tese de organização para propor à Federação de Teatro? Ou quais projetos poderiam ser apresentados à Assembléia Legislativa ou à Câmara Municipal com o objetivo de democratizar o teatro e fazer leis que estimulem o investimento empresarial neste setor? Cadê o Teatro Municipal? Acredito que nem os parlamentares dessas comissões tenham clareza do assunto e respostas objetivas.
Como pode ser? A cidade de Manaus está entre as quatro maiores economias do País, o Amazonas entre os principais PIBS internos, quase três milhões de contribuintes vivem em Manaus, entretanto o teatro e a cultura são tão episódicos que parece não ter artistas pras bandas de cá! O Ministério da Cultura tem programas de incentivo que qualquer um pode acessar, menos o Amazonas, devido aos incentivos fiscais da Zona Franca, que desobriga o empresário a investir na lei Rouanet. Faturamento de 29 bilhões de dólares em 2010 no Polo Industrial e nada fica aqui. Arte e Fato e Rã Qi Ri com projetos aprovados na lei Rouanet e dificuldades para captar.
Recorrer a editais nacionais, poderia ser uma saída. Mas o Programa Petrobras Cultural, por exemplo, não aprova projeto do Amazonas de jeito nenhum, pode ser o mais bem elaborado. E desafio qualquer um a tentar. Em oito anos de existência só aprovou um projeto do Amazonas, de um poeta de Espírito Santo que reside em Manaus. Risível se não fosse o preconceito velado por trás do descaso. Precisamos dizer à Petrobras que aqui no Amazonas o Gasoduto, as perfurações em Coari e Tefé, fazem parte do enorme patrimônio dessa empresa de que o Governo Federal tanto se orgulha e que, portanto, merecemos respeito.
Vamos tentar em 2011, buscar a organização de fato. Vamos discutir com clareza e paciência que caminho seguir, pensar sempre no coletivo, na força que juntos podemos ter e que chova boas idéias nos palcos do Amazonas. Feliz Natal e Próspero Ano Novo.   


Chico Cardoso
Diretor Teatral

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

UM POUCO DA HISTÓRIA DO GRUPO ORIGEM


O Grupo de Teatro e Dança Origem foi fundado em julho 1984. A princípio, o Grupo desenvolveu um projeto específico para a dança contemporânea, com os espetáculos “Promessas de Sol”, “Sinal Fechado” e “Metalmadeira”. Somente em 1985 o Grupo parte para uma junção da dança com o teatro e encena “Joana D´agua” recebendo, por este espetáculo, uma menção honrosa pela pesquisa visual e linguagem cênica no festival internacional de São José do Rio Preto, São Paulo. Em 1988 o Grupo encena “Zaratustra”, adaptado da obra de Nietzsche, espetáculo que volta ao Festival Internacional de São José do Rio Preto, em São Paulo, onde o ator Dori Carvalho foi indicado para melhor ator. Em 89, o Grupo leva à cena “O Circo dos Bruxos”, de Juarez Calheiros. Em 1991, o Grupo monta o espetáculo “A Cabanagem”, de Juarez Calheiros, participando da Primeira Semana de Expressão Cênica Amazônida. Em 1992, “U´noutro” espetáculo baseado em “O Marinheiro”, de Fernando Pessoa, foi o espetáculo do Grupo origem para a 2ª Semana de Expressão Cênica Amazônida. Em 1993, a montagem do espetáculo “Ajuricaba”, de Márcio de Souza. Em 1994, o Grupo estréia a peça “Arapuca”, escrita por Chico Cardoso e dirigida por Gelson Albano de Souza. Em 1995, o Grupo participa de uma Cooperativa Teatral celebrada entre o Grupo de Pesquisa Cênica do SESC, Núcleo de Teatro da Ufam e o Grupo Origem, resultando no espetáculo “Hekart, o cruel”. “Esses alegres Animais do Paraíso”, de Paulo Graça, foi a montagem de 1996 com direção de Norma Araújo e orientação cênica de Chico Cardoso. Em 1997, “Carmem de La Zone”, de Sérgio Cardoso, foi o espetáculo dirigido por Chico Cardoso. 1998 o Grupo Origem inicia uma investigação mais profunda da representação teatral com os espetáculos “Rock-me Medéia” e “Antígone”. Em 1999, o Grupo monta “Boi de Pano”, de Chico Cardoso e Liduína Mendes. 2001 Chico Cardoso passa a dirigir os espetáculos de Arena do Boi Garantido, em Parintins. 2007 o Grupo apresenta “O homem que virou peixe”, escrito e dirigido por Chico Cardoso. Em 2008, “Angatu, a árvore milenar” é o infantil escrito e dirigido por Chico Cardoso. Em 2009, o Grupo Origem encena “A Pedra”, escrita e dirigida por Chico Cardoso. Em 2010, estréia o espetáculo “Manaus Metrópole”, escrito por Chico Cardoso e Paulo Marinho.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

MANAUS METROPOLE

Assita um trecho do espetáculo MANAUS METRÓPOLE, com Márcia Siqueira e Nícolas Junior e os bailarinos Magda Carvalho, Hammyle Nobre, Tina Cristina, Rogério Mendes, Gabriel Rebelo e Felipe Idalgo.

MANAUS METRÓPOLE estreou na Virada Cultural

Elenco de Manaus Metrópole
Estreou no dia 14 de novembro, durante a Virada Cultural promovida pela Manauscult, o espetáculo musical MANAUS METRÓPOLE do Grupo Origem. Escrito por Chico Cardoso e Paulo Marinho, dirigido por Chico Cardoso, é um espetáculo que faz um passeio pela história da cidade, justamente no período em que a borracha entrou em declínio e Manaus mais parecia uma cidade fantasma. Ruas que antes abrigavam o glamour da belle époque, agora eram vazias e tristes. As famílias que enriqueceram com a borracha, foram para o sul, fugindo da pobreza e da miséria que a cidade mergulhou. Nesse vácuo surge um novo momento econômico, com a chegada da Zona Franca. A indústria atraiu milhares de migrantes do interior e de outras cidades vizinhas, forçando um crescimento desordenado e cruel para uma cidade que se dividia entre o passado faustoso e o futuro cheio de incertezas. Mas é na fibra do manauara que o progresso se sustenta e a Zona Franca impulsiona o desenvolvimento, fazendo com que a economia aqueça novamente e as famílias, que fugiram da pobreza, voltem e recomecem suas histórias na Manaus agora Metrópole do Norte Brasileiro.      
Ainda em fase de experimentação, o espetáculo conta com grandes nomes da musica amazonense, Zezinho Corrêa, Márcia Siqueira, Lucilene Castro, Nícolas Junior e Eduardo Dornellas. O Ator e cantor Vicente Henrique empresta seu talento interpretando o curador que conta a história da cidade de Manaus. Os bailarinos Magda Carvalho, Hammyle Nobre, Tina Cristina, Rogério Mendes, Gabriel Rebelo e Felipe Idalgo formam o coro que auxilia a trajetória das personagens. As músicas são assinadas por Paulo Marinho e Chico Cardoso. Arranjos e Direção Musical é de Paulo Marinho, Coreografias de Weldson Rodrigues e Figurinos de Chico Cardoso e Fabiano Fayal, com participação na confecção de Dione Maciel. A produção é de Elcy Cardoso Junior.

OFICINA CONSOLIDA PONTO DE CULTURA ORIGEM

Teatro Amazonas

Teve início no dia 17 de novembro, no SESC-AM, a oficina de teatro PONTE TEATRAL ministrada pelo diretor Chico Cardoso, com o objetivo de preparar novos talentos para inclusão no mercado local. Na Oficina o diretor aborda as etapas de montagem de um espetáculo, cuidadosamente visitadas pelos alunos sob a orientação dídática do diretor. A oficina é apenas uma das etapas que deverão ser cumpridas durante os três anos de funcionamento do Ponto de Cultura Origem e seu projeto Ponte Teatral. A segunda etapa será realizada na cidade de Parintins, onde a mesma oficina será aplicada para jovens de várias comunidades. No terceiro ano, será promovido o encontro entre os jovens da capital com os de Parintins, quando então será possível cruzar as várias tecnicas aplicadas nas oficinas e extrair dois espetáculos de teatro e levá-los ao publico tanto da Capital quanto de Parintins.